A greve dos dos estudantes de medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) entrou no terceiro mês. Segundo a entidade, todas as propostas apontadas pelos grevistas, inclusive a reposição do calendário, começaram a ser protocoladas junto ao Ministério Público (MPE), no entanto, ainda não há previsão para o fim da paralisação. Ao todo, os alunos já estão há 62 dias de braços cruzados.
Conforme o blog dos estudantes, no qual eles informam todo o processo de negociação com a instituição, itens importantes foram combinados em audiência de conciliação e se encontram em uma discussão mais avançada com a gestão da Unemat. “Entre eles estão as pautas de recursos humanos, peças anatômicas humanas, oficialização do hospital ensino, regularização de convênios, acesso à internet wi-fi, vacinas e identificação estudantil.
Questões como alimentação no campus e transporte coletivo ainda requerem mais discussão, assim como a criação da Faculdade de Ciências Médicas”.
Conforme ainda o blog, os estudantes se encontraram com alguns professores do curso para analisar as reivindicações dos acadêmicos. “Os docentes mostraram-se preocupados com a situação e apontaram sugestões ao movimento dos estudantes. Para eles, os pedidos são justos, porém uma greve prejudica alunos, professores e a equipe da universidade.
Por isso, é preciso uma união de todos para que as soluções sejam encontradas”.
Entre as exigências, consideradas imprescindíveis pelos acadêmicos, são as entregas do calendário de reposição de aulas, o Projeto Político Pedagógico completo e também a aquisição de bibliografia mínima para as atividades, além dos planos de ensino. “Os professores comprometeram-se a tentar ajudar os alunos no que for possível para que as melhorias para o Curso de Medicina ocorram.
Segundo eles, algumas ações são prioridades, e outras reivindicações podem ser negociadas e acompanhadas ao longo das próximas semanas”.
Outro lado – Por meio de assessoria, a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) informou que há um diálogo permanente entre os gestores e os alunos de medicina. Segundo a entidade, boa parte das propostas oferecidas pelos grevistas doram protocoladas junto ao Ministério Público (MPE) desde a semana passada, e que uma possível data para o fim da greve ainda está em negociação.
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