Especialistas ouvidos pelo jornal britânico The Guardian
disseram que o surto do zika vírus na América Latina pode ser uma ameaça muito
maior para a saúde global do que a epidemia de ebola, que matou mais de 11 mil
pessoas na África em 2014.
Segundo Jeremy Farrar, chefe do Welcome Trust, a maioria dos
portadores do vírus são assintomáticos, ou seja não apresentam sintomas. É uma
infecção silenciosa em um grupo de indivíduos altamente vulneráveis, as
mulheres grávidas, e está associada ao aumento do caso de bebês com
microcefalia.
Então, com pelo menos 80% das pessoas infectadas não
apresentando sintomas, acompanhar a doença é extremamente difícil e isso gera
mais espaço para a sua propagação.
A espécie de mosquito que espalha o zika, Aedes aegypti, tem
se expandido muito ao longo das últimas décadas.
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anos no Brasil
O grande problema é que diferentemente do ebola, o zika
vírus foi pouco estudado pela comunidade médica e caso uma vacina seja
desenvolvida, teria que ser testada em mulheres grávidas, o que seria um
pesadelo ético e prático, acrescentou o jornal britânico.
Fonte R7
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